Pintei a noite, de tons escuros, onde as luzes explodiram, com um simples toque de uma agulha fatalmente aguçada.
Tu, encontras-me ao pé dos sapatos de um vagabundo. Encosta-te ao meu ombro. Um toque de lábios, percorreram-no, soltando meras vontades proibidas. "Amo-te", dizes tu, encharcando cada letra soletrada. O meu coração isola-se e digo: adeus às noites. E perco-me dentro do fumo que tu próprio soltas-te.